Símbolo Oficial da Biologia

Símbolo Oficial da Biologia

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Tecido conjuntivo

Tecido conjuntivo frouxo

O tecido conjuntivo frouxo preenche espaços não-ocupados por outros tecidos, apóia e nutre células epiteliais, envolve nervos, músculos e vasos sanguíneos linfáticos. Além disso, faz parte da estrutura de muitos órgãos e desempenha importante papel em processos de cicatrização.
É o tecido de maior distribuição no corpo humano. Sua substância fundamental é viscosa e muito hidratada. Essa viscosidade representa, de certa forma, uma barreira contra a penetração de elementos estranhos no tecido. É constituído por três componentes principais: células de vários tipos, três tipos de fibras e matriz.
Tipos de fibras
As fibras presentes no tecido conjuntivo frouxo são de três tipos: colágenas, elásticas e reticulares.
As fibras colágenas são constituídas de colágeno, talvez a proteína mais abundante no reino animal. São grossas e resistentes, distendendo-se pouco quando tensionadas. As fibras colágenas presentes na derme conferem resistência a nossa pele, evitando que ela se rasgue, quando esticada.
As fibras elásticas são longos fios de uma proteína chamada elastina. Elas conferem elasticidade ao tecido conjuntivo frouxo, completando a resistência das fibras colágenas. Quando você puxa e solta à pele da parte de cima da mão, são as fibras elásticas que rapidamente devolvem à pele sua forma original. A perda da elasticidade da pele, que ocorre com o envelhecimento, deve-se ao fato de as fibras colágenas irem, com a idade, se unindo umas às outras, tornando o tecido conjuntivo mais rígido.
As fibras reticulares são ramificadas e formam um trançado firme que liga o tecido conjuntivo aos tecidos vizinhos.




Tipos de células
O tecido conjuntivo frouxo contém dois principais de células: fibroblastos e macrófagos.
Os fibroblastos têm forma estrelada núcleo grande. São eles que fabricam e secretam as proteínas que constituem as fibras e a substância amorfa.
Os macrófagos são grandes e amebóides, deslocando-se continuamente entre as fibras à procura de bactérias e restos de células. Sua função é limpar o tecido, fagocitando agentes infecciosos que penetram no corpo e, também, restos de células mortas. Os macrófagos, alem disso identificam substâncias potencialmente perigosas ao organismo, alertando o sistema de defesa do corpo.
Outros tipos celulares presentes no tecido conjuntivo frouxo são as células mesenquimatosas e os plasmócitos. As células mesenquimatosas são dotadas de alta capacidade de multiplicação e permitem a regeneração do tecido conjuntivo, pois dão origem a qualquer tipo de célula nele presente. Os plasmócitos são células especializadas em produzir os anticorpos que combatem substâncias estranhas que penetram no tecido.

Tecido conjuntivo denso

No tecido conjuntivo denso há predomínio de fibroblastos e fibras colágenas.
Dependendo do modo de organização dessas fibras, esse tecido pode ser classificado em:
  • não modelado: formado por fibras colágenas entrelaçadas, dispostas em feixes que não apresentam orientação fixa, o que confere resistência e elasticidade. Esse tecido forma as cápsulas envoltórias de diversos órgãos internos, e forma também um a derme, tecido conjuntivo da pele;
  • modelado: formado por fibras colágenas dispostas em feixes com orientação fixa, dando ao tecido características de maior resistência à tensão do que a dos tecidos não-modelados e frouxo; ocorre nos tendões, que ligam os músculos aos ossos, e nos ligamentos, que ligam os ossos entre si.
Tecido conjuntivo adiposo

Nesse tecido a substância intracelular é reduzida, e as células, ricas em lipídios, são denominadas células adiposas. Ocorre principalmente sob a pele, exercendo funções de reserva de energia, proteção contra choques mecânicos e isolamento térmico. Ocorre também ao redor de alguns órgãos como os rins e o coração.


As células adiposas possuem um grande vacúolo central de gordura, que aumenta ou diminui, dependendo do metabolismo: se uma pessoa come pouco ou gasta muita energia, a gordura das células adiposas diminui; caso contrário, ela se acumula. O tecido adiposo atua como reserva de energia para momentos de necessidade.
Tecido conjuntivo cartilaginoso
O tecido cartilaginoso, ou simplesmente cartilagem, apresentam consistência firme, mas não é rígido como o tecido ósseo. Tem função de sustentação, reveste superfícies articulares facilitando os movimentos e é fundamental para o crescimento dos ossos longos.
Nas cartilagens não há nervos nem vasos sanguíneos. A nutrição das células desse tecido é realizada por meio dos vasos sanguíneos do tecido conjuntivo adjacente.
A cartilagem é encontrada no nariz, nos anéis da traquéia e dos brônquios, na orelha externa (pavilhão auditivo), na epiglote e em algumas partes da laringe. Além disso, existem discos cartilaginosos entre as vértebras, que amortecem o impacto dos movimentos sobre a coluna vertebral. No feto, o tecido cartilaginoso é muito abundante, pois o esqueleto é inicialmente formado por esse tecido, que depois é em grande parte substituído pelo tecido ósseo.
O tecido cartilaginoso forma o esqueleto de alguns animais vertebrados, como os cações, tubarões e raias, que são, por isso, chamados de peixes cartilaginosos.
Há dois tipos de células nas cartilagens: os condroblastos (do grego chondros, cartilagem, e blastos, “célula jovem”), que produzem as fibras colágenas e a matriz, com consistência de borracha. Após a formação da cartilagem, a atividade dos condroblastos diminui e eles sofrem uma pequena retração de volume, quando passam a ser chamados de condrócitos (do grego chondros, cartilagem, e kytos, célula). Cada condrócito fica encerrado no interior de uma lacuna ligeiramente maior do que ele, moldada durante a deposição da matriz intercelular.
As fibras presentes nesse tecido são as colágenas e as reticulares.
Legenda:
1.    Condroblasto
2.    Condrócito
3.    Grupo Isógeno
4.    Matriz Cartilaginosa

7.    Plaquetas

8.    Plaquetas são restos celulares originados da fragmentação de células gigantes da medula óssea, conhecidas como megacariócitos. Possuem substâncias ativas no processo de coagulação sanguínea, sendo, por isso, também conhecidas como trombócitos (do grego, thrombos = coágulo), que impedem a ocorrência de hemorragias.
9.    Glóbulos vermelhos
10. Glóbulos vermelhos, hemácias ou eritrócitos (do grego, eruthrós = vermelho, e kútos = célula) são anucleados, possuem aspecto de disco bicôncavo e diâmetro de cerca de 7,2 m m. São ricos em hemoglobina, a proteína responsável pelo transporte de oxigênio, a importante função desempenhada pelas hemácias.
11. Glóbulos brancos

12. Glóbulos brancos, também chamados de leucócitos (do grego, leukós = branco), são células sanguíneas envolvidas com a defesa do organismo.
13. Essa atividade pode ser exercida por fagocitose ou por meio da produção de proteínas de defesa, os anticorpos.
14. Costuma-se classificar os glóbulos brancos de acordo com a presença ou ausência, em seu citoplasma, de grânulos específicos, e agranulócitos, os que não contêm granulações específicas, comuns a qualquer célula.
 

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Fosforilação oxidativa- Cadeia transportadora de elétrons

GLICOGÊNIO

As válvulas do coração


SÍMBOLO OFICIAL DA BIOLOGIA


Símbolo da Biologia

O Símbolo antigo foi criado em 1997 e seu significado é :
“O óvulo estilizado, sendo fecundado, determina o princípio da vida.
O óvulo tem o formato do planeta Terra e também lembra folhas, sugerindo a importância do verde”

Em 2008 o símbolo ganhou uma nova cara…

Começando pela forma que foi utilizada como base para os elementos: o círculo. Na simbologia das formas, representa a união e perfeição, daquilo que começa e acaba em si mesmo. Também representa o movimento, a atividade, reproduzindo a busca por melhores dinâmicas entre as relações dos Biólogos. O azul, usado de forma mais clara no círculo, é uma cor profunda e calma, que a principio, representa a água, mas que também passa a idéia de maturidade. O azul também é a cor da biologia.
A estrutura do DNA traz à tona um elemento sempre presente no cotidiano do profissional da área de biologia. A base de sua estrutura forma um espermatozóide, que fecundando o óvulo (circulo azul) dá origem a uma nova vida, com toda sua complexidade – a essência da profissão do Biólogo.
Fator de grande importância para qualquer ser vivo, sendo a base do estudo dos Biólogos, a natureza é representada pelas folhas na base do círculo. Sua cor, não poderia ser outra, senão o verde, pois é a cor universal para a representação da natureza, passando a idéia de frescor, harmonia e equilíbrio.
A espiral, que se encontra dentro de uma das folhas, é o símbolo da evolução e do progresso. O Biólogo deve sempre buscar novos estudos e pesquisas que possam atualizar seus conhecimentos e acrescentar informações úteis a sua profissão. Esse elemento também possui uma interpretação mais subjetiva, podendo ser traduzido de diferentes formas, como por exemplo, a representação de um caracol ou da asa de uma borboleta, mostrando a interação do Biólogo com a biodiversidade e o Planeta, na busca de sua conservação, manejo e sustentabilidade.
O Símbolo traduz conceitos que envolvem o cotidiano do Biólogo e também a importância da vida para esses profissionais.


Fonte:http://biologado.com.br/?p=43

domingo, 14 de agosto de 2011

BIOLOGIA

Biologia é a ciência responsável pelo estudo da vida: desde o seu surgimento, composição e constituição; até mesmo à sua história evolutiva, aspectos comportamentais e relação com outros organismos e com o ambiente.
Assim, a Biologia tem como objeto de estudo os seres vivos. Tais organismos se diferenciam dos demais por serem constituídos, predominantemente, de moléculas de carbono, oxigênio, hidrogênio e nitrogênio; e por apresentarem constituição celular, necessidade de se nutrirem, capacidade reprodutiva e de reação a estímulos.
Os seres vivos são classificados em grupos menores, de acordo com suas características principais. No sistema de cinco reinos, um dos mais amplamente utilizados, eles são divididos assim:
• Reino Monera, que abriga indivíduos unicelulares, procarióticos. No sistema de oito reinos, seus representantes estão divididos no Reino Archaea e Reino Bacteria.
• Reino Protoctista, que reúne os protozoários e algas unicelulares. No sistema de oito reinos, seus representantes estão divididos nos Reinos Archezoa, Protista e Chromista.
• Reino Plantae, que abriga as plantas: organismos multicelulares fotossintetizantes.
• Reino Fungi, que abriga organismos unicelulares ou filamentosos, e heterotróficos.
• Reino Animalia, que abriga organismos multicelulares e heterotróficos.

Para estudar os diversos aspectos inerentes aos seres vivos, de forma mais detalhada, a Biologia é subdividida em algumas áreas, tais como:

• Biologia Celular (antiga citologia): estuda os aspectos relacionados às células, tais como sua estrutura e funcionamento;
• Histologia: estudo dos tecidos que constituem os seres vivos.
• Anatomia: estudo dos órgãos e sistemas dos seres vivos.
• Botânica: estudo das plantas.
• Zoologia: estudo dos animais.
• Micologia: estudo dos fungos.
• Microbiologia: estudo dos micro-organismos.
• Ecologia: estudo das relações dos seres vivos entre si e com seu ambiente.
• Evolução: estuda o surgimento de novas espécies.
• Genética: estudo dos aspectos inerentes à hereditariedade.

BIOLOGIA MOLECULAR

É uma área intimamente ligada à genética e à bioquímica. A Biologia Molecular consiste principalmente em estudar as interações entre os vários sistemas da célula, partindo da relação entre o DNA, o RNA e a síntese de proteínas, e o modo como essas interações são reguladas.

Assim, o cerne da Biologia Molecular compreende o estudo dos processos de replicação, transcrição e tradução do material genético e a regulação desses processos.

BIOQUIMICA

A Bioquímica estuda, basicamente, as reações químicas de processos biológicos que ocorrem nos organismos vivos. Para isso, a estrutura e a função das biomoléculas - aminoácidos, peptídeos, enzimas, proteínas, carboidratos, lipídeos, ácidos nucleicos, hormônios, vitaminas, dentre outros - são trabalhados nessa disciplina. Também é destaque a importância biológica e propriedades físico-químicas da água, além dos sistemas-tampão e pH.


Quanto ao metabolismo, o enfoque é dado no que se diz respeito à produção e utilização de energia pelos seres vivos: glicólise, ciclo de Krebs, síntese e oxidação de ácidos graxos, metabolismo de compostos nitrogenados, cadeia transportadora de elétrons e fosforilação oxidativa.